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domingo, fevereiro 27, 2005

Grande Desafio 

Acredite-se ou não, o Benfica tem a melhor chance para ganhar nas Antas nos últimos 6-7 anos. Não que esteja a convencer alguém com o seu futebol, não que tenha algum jogador particularmente em grande forma, não que tenha demonstrado em jogos grandes que se agiganta nessas ocasiões. Inclusivamente, Trappatoni está a ser mais contestado do que nunca. Aliás, o passado recente do Benfica joga contra si. O que dá essa chance ao Benfica é o estado de espírito do Porto. Jorge Costa até vai voltar, Maniche também já regressou, até Benni foi despenalizado e, por fim, Leandro do Bonfim resolveu a sua novela e foi convocado! Provavelmente, nos últimos 2 meses o Porto vai entrar com o maior numero de campeões da Europa dentro de campo (7), mas neste momento não é uma equipa, nem um grupo unido. E essa sempre foi a vantagem do clube. Um espírito de guerreiro vencedor.
Outra barreira que o Benfica pode ultrapassar neste clássico é a do medo. Medo esse que muitos referem como sendo o maior handicap do Benfica nas Antas (Dragão agora) desde há 14 anos para cá.Feitas as contas teóricas, só dá azul. Mas "bastarão" 2 factores para mudar tudo: vencer a barreira do medo e manter a equipa do Porto desunida.

P.S. - O medo de jogar nas Antas já foi vencido por alguns jogadores do clube da Luz. Basta pensar nos dois últimos confrontos nas Antas. Se o Benfica chegar à vantagem, só a perde se sentir o medo. Ao invés, Couceiro tem a possibilidade de reunir definitivamente o grupo. A tarefa do português é bem mais fácil (e previsível) que a do italiano...

sábado, fevereiro 19, 2005

Dia de jogo 



Domingo, princípio da tarde. O público encaminha-se calmamente para o interior do estádio. Na bancada lateral, o sol intensamente, sinónimo de chapelinhos brancos de cartões, dando um certo ar asiático aos adeptos, pela forma cónica desses curiosos objectos. Mas a primeira sensação de quem entra no estádio pertence ao olfacto, o cheiro da relva, que com o sol parece ainda mais forte.
Convém não entrar tarde para poder ocupar um bom lugar, desejavelmente, acima do nível da rede que separa os adeptos do campo; para muitos, convém também não esquecer a almofadinha, objecto fundamental, para evitar o contacto directo com o cimento da bancada.
Por esta altura, já as cascas de amendoins e pevides invadem o chão das bancadas, ao mesmo tempo que o ruído colectivo da multidão vai aumentando, à medida que o público entra no estádio. De repente, os primeiros assobios, seguidos da primeira explosão de alegria - a nossa equipa acaba de entrar em campo, logo a seguir ao adversário. Por momentos, o coração bate mais depressa. Afinal, a entrada para o aquecimento é a constatação que o início do jogo aproxima-se a passos largos.
Entretanto, no sistema de som do estádio vai passando uma cassete barata, a mesma de todos os quinze dias. Para quem ainda vem a caminho, esse som assemelha-se ao chamamento de uma mesquita, indicando o caminho a seguir até ao templo. Nisto, os jogadores acabam o aquecimento, saindo do relvado sob fortes aplausos e sonoras buzinadelas.
À música, segue-se a voz do speaker a anunciar a constituição das equipas, que as péssimas colunas de som mal permitem perceber. Pouco depois, entram as equipas em campo, lideradas pela de arbitragem, toda vestida de negro. Seis atrás e cinco de cócoras, para a fotografia mais famosa do futebol.
O sol bate forte nos equipamentos dos jogadores realçando o seu estatuto de super-homem, perante os ansiosos adeptos, cujo coração bate a uma intensidade diabólica, tão perto que está o início do jogo. O arbitro apita, começou.
Este fim-de-semana também vou à bola, ou devo antes dizer, para a semana, pois o jogo é na Segunda-feira. À noite, pelo que o sol em nada contribuirá para o espectáculo. Mesmo que fosse à tarde não o faria, pois os novos estádios são tão fechados que mal permitem que ele entre. Assim, a relva já não cheira tão intensamente, e os jogadores perdem brilho, pois os seus equipamentos já não são realçados pelo sol. Também já não são precisas almofadinhas, nem sequer chegar com antecedência, pois os lugares, umas confortáveis cadeiras, são marcados. Quem está lá fora não ouvirá a velha cassete, mas o anúncio da Sagres, seguido pelo da PT. Quem já entrou não sentirá o ruído progressivo do público a chegar, submerso no alto volume das novas e potentes colunas.
Dizem que assim é que é bom, é mais confortável. Permite um maior entretenimento ao público que se desloca ao estádio, ao público que ocupa praticamente um quarto das bancadas? Um quarto? É que os bilhetes não são baratos, fora das bolsas de quem recebe a pensão mínima ou mesmo o ordenado mínimo nacional. É pena que todos estes incrementos no conforto e segurança tenham de ser pagos pelos adeptos, mas é para o bem deles, dizem-nos os responsáveis pelo nosso futebol, os mesmos que não pagam bilhete para ir à bola, por terem convite para a bancada VIP.


sexta-feira, fevereiro 18, 2005

A relva 

“Podemos dar a volta em Lisboa num campo melhor. O relvado foi mais penalizador para o Benfica do que para o CSKA”. Com esta frase Trapattoni bateu no fundo quanto a justificações para as péssimas exibições do Benfica na Europa do futebol. Depois do Anderlecht e do Estugarda, esta é a terceira derrota em quatro jogos com equipas medianas, sim medianas, do futebol europeu.
Creio que para quem duvidava do quão desactualizado está o treinador do Benfica, a forma como o Benfica se apresentou ontem em campo serviu para dissipar todas as dúvidas. Sempre que o Benfica jogou fora perante uma equipa acima dos Gil Vicentes (e mesmo com esse só não perdeu por milagre) e Moreirenses do nosso mundo, com o Sporting, por exemplo, foi sempre uma equipa muito defensiva, no sentido mais antiquado do termo. Isto porque é uma forma de defender passiva, baseada no recuo dos jogadores e não no impedir o adversário de jogar. No futebol dos nossos dias, defender é impedir que a equipa adversária circule a bola, impedi-la de chegar à nossa baliza, através de uma pressão homem a homem que começa na baliza contrária. Isso não só impede a outra equipa de jogar, como possibilita que a nossa recupere a bola em zonas perto da baliza do adversário. Ontem, como nos jogos anteriores, o Benfica não fez nada disso.
Mas o problema da velha raposa não está só na desaquação das suas tácticas defensivas, está também na incapacidade de preparar os jogos tendo em conta as características do adversário. Trap é do tempo em que o conhecimento do 'outro' era difícil, poucos jogos passavam na televisão, não havia internet... . Pois, ontem, mais uma vez, se provou que Trap permanece preso a esse tempo, abdicando de um conhecimento profundo do adversário (podia ser mais diferente de Mourinho?). Porque se o tivesse, compreenderia, perfeitamente, que o Anderlecht e o CSKA eram equipas contra as quais o Benfica tinha a obrigação de entrar em campo para ganhar e não para empatar, como fez questão de realçar antes do jogo de ontem. Nem os russos, nem os belgas têm um plantel como, mesmo com várias limitações, Trap possui. Não têm internacionais do nível de Simão, Nuno Gomes, Miguel ou Petit, nem grandes promessas do futebol internacional, como Mantorras e Manuel Fernandes, para não falar das promessas escondidas na equipa B, da qual Trap não faz qualquer uso.
Tal como disse há algumas semanas, os dirigentes do Benfica (que saudades de dirigentes com o nível de João Santos), continuam com duas opções: ou despedem a velha raposa e contratam Camacho até ao final da época (a melhor escolha tendo em conta o pouco tempo que outro treinador teria para conhecer o plantel), sendo que mesmo Álvaro Magalhães seria uma opção perfeitamente viável; ou ficam com Trapattoni até ao fim, a comandar os destinos de um Benfica errante, totalmente dependente de Simão e Miguel, e, sobretudo, dos empates e derrotas dos seus adversários.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

A culpa é do árbitro 

Desta vez é à UEFA. Depois de ter vencido por 2-1 o Feyenoord de Roterdão, o Sporting decidiu expôr a arbitragem do jogo à UEFA. Um penalti pouco visível por assinalar, uma expulsão justa de Custódio e uma outra expulsão, do treinador José Peseiro, que só ele e o fiscal-de-linha podem saber se foi justa ou não. A verdade, é que, mais uma vez, Portugal vai cair no ridículo de andar a 'chatear' as instâncias superiores do futebol internacional com críticas aos arbitros que apitam os jogos de clubes portugueses.
Visto de fora, parecemos um país de pessoas pouco coerentes. Somos conhecidos pela nossa falta de rigor em todos os sectores da sociedade, mas quando se refere à arbitragem somos os mais rigorosos da Europa, exigindo que qualquer árbitro que tenha a honra de apitar um jogo com uma equipa portuguesa, não cometa qualquer erro. Caso tenha o desplante de o cometer, o caso é directamente remetido para a UEFA, que até já deve ter uma secção só para receber as queixas portugueses. Imaginem-se agora, ingleses ou franceses de nascimento a viver nos respectivos países, amantes do futebol. Qual seria a imagem com que ficariam de Portugal, em termos de futebol? Das duas últimas vezes que fomos ao estrangeiro jogar uma fase final de uma competição internacional, demos murros, pontapés e fizemos diversas ameaças aos familiares dos homens de negro que tiveram o azar de apitar os nossos jogos. Além disso, na Europa do futebol ainda ninguém se esqueceu da acusação que acabou por cair em saco roto, de que em 1985 o Porto comprou o árbitro (romeno, creio) numa eliminatória contra o Aberdeen da Escócia; tal como já veio noticiado por todo o mundo, o caso do 'apito dourado'. Junte-se a isto as dezenas de queixas de clubes portugueses à UEFA e FIFA e já podem concluir sobre o que os europeus mais atentos ao futebol português têm o direito de pensar de nós.

João Santos 

Faleceu João Santos, antigo presidente do Benfica. Contava já com 90 anos e das últimas vezes que o vi, perto da sua residência em Lisboa, era já de cadeira de rodas a ser passeado por um dos seus netos. João Santos partiu e fez-me pensar...Pensar na altura em que foi presidente do Benfica entre 1987 e 1992 e onde conquistou 3 campeonatos e chegou por duas vezes à final da Taça dos Campeões. Esse tinha sido o seu lema de campanha para enfrentar Fernando Martins: "Por um Benfica Europeu".
Lembro-me de gostar de João Santos . Na altura, ainda pouco sabia de futebol, quanto mais das figuras que o rodeavam, mas o ex-presidente do Benfica era boa pessoa, de tratamento afável, educado e, sem ser arrogante, mantinha uma pose nobre. Sei que a ideia que os benfiquistas têm, no geral, é que foi com ele que começou a crise financeira do Benfica. Puro engano. A crise do Benfica começou com Fernando Martins e a conclusão do 3º anel. Obra de grande envergadura e de grandes...custos. João Santos limitou-se a herdá-la. É um facto que não a resolveu mas o investidor-mor não tinha planeado o modo de saneamento dessa dívida.
A ideia-chave que guardo de João Santos é a descrição. Com essa mesma descrição alcançou títulos. Com essa mesma descrição foi criticado por uma grande facção de associados na altura. João Santos foi alguém que eu imagino ideal para dirigente desportivo (pessoa educada e com "low profile"), mas Portugal não se contenta com dirigentes desse calibre...


P.S. - Miguel Ribeiro Telles tem um perfil, no modo de trato, semelhante ao de João Santos. Era bom para o futebol em geral que continuasse no Sporting e que outros como ele chegassem à frente de outros clubes.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Incómodo 

Não, não me refiro aos problemas de voz de Jerónimo de Sousa, mas sim ao jogo de futebol que passou na estação pública a seguir ao debate do qual o líder do PCP teve de sair a meio. Refiro-me, obviamente, ao jogo a favor das vítimas do Tsunami realizado ontem no Camp Nou, em Barcelona.Causa nobre, a mostrar mais uma vez que o futebol pode ter um papel útil na resolução dos problemas internacionais.
De um lado uma equipa formada pelo melhor jogador da Europa, constituída por europeus - a excepção foi Montero, uruguaio de nascimento, defesa central da Juventus, que estando 'convocado' por Ronaldinho, foi fazer uma 'perninha' pelos europeus. Do outro lado, a equipa de Ronaldinho, melhor jogador do ano segundo a FIFA, constituída exclusivamente por não-europeus.
Até aqui tudo bem, mesmo que essa divisão continental não tenha tido grande razão de existir. O incómodo (para mim, enquanto português) está no facto de Deco, internacional luso, ter jogado por essa mesma equipa, realçando que, acima de tudo, é brasileiro. Seria hipócrita estar a tentar encobrir que o craque do Barcelona nasceu do outro lado do Atlântico. Não deixa, no entanto, de ser, repito, incómodo, ver um jogador que representa Portugal no mundo, a jogar numa equipa onde o não ser europeu é regra.

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Quantos são, quantos são? 

E o verniz estalou em Melgaço
JOSÉ LOPES
Melgaço foi o local do que deveria ter sido um jogo-treino, que de amigável não teve nada, muito pelo contrário. Inserido no programa de estágio que o FC Moscovo está a realizar no Minho, o Moreirense aproveitou a presença da equipa russa no nosso país para ensaiar a estratégia a utilizar frente ao Gil Vicente. Sem ser muito bem jogado, o encontro foi competitivo, "rasgadinho", e os poucos espectadores que estiveram no Complexo Desportivo de Melgaço cedo ficaram com a ideia de que a tarde não iria acabar bem, caso o árbitro não tivesse pulso firme para controlar os ânimos exaltados. Na realidade, para além de firme, o árbitro Manuel Alves fez questão de mostrar toda a força do seu pulso, bem como uma impressionante rapidez de movimentos, aplicando um autêntico gancho de direita ao russo Budunov, que prontamente reagiu com um pontapé de fazer inveja a Jean-Claude Van Damme e pô-lo a rever todo o seu método de treino.
Setenta minutos foi o tempo que durou o jogo, até que Manuel Alves decidiu fazer justiça pela própria mão, depois de ser cuspido na cara. Após mais uma picardia, desta feita entre Filipe Anunciação e Budunov, o árbitro mostrou o cartão vermelho ao russo, que de imediato lhe colocou a mão no pescoço, antes de lhe cuspir na cara. A reacção de Manuel Alves foi instintiva, tendo agredido o jogador com um soco e só a pronta intervenção dos atletas do Moreirense impediu o cerco russo ao árbitro, que logo a seguir deu o jogo por terminado, numa altura em que o FC Moscovo vencia por 1-0.

O Jogo, 10 de Fevereiro de 2005

sábado, fevereiro 05, 2005

Sporting 

José Peseiro, no início do ano, prometeu futebol espectáculo. Muitos se riram com as primeiras exibições leoninas...afinal, em 5 jogos perdeu 2, apenas ganhou 1 e mexeu 4-5 jogadores de jogo para jogo. As indefinições e alterações constantes que apresentou no início do ano já raramente ocorrem. Hoje em dia, quando um jogador é chamado ao banco para entrar, já existe uma ideia na bancada de quem irá saír. A equipa-base está montada, quase 3 meses depois desta fase incial. Peseiro assentou ideias e apresentou o tal futebol-espectáculo. Sim, é o Sporting quem joga melhor em Portugal. A bola flui naturalmente. O médio criativo tem sempre, pelo menos, 2-3 linhas de passe (avançado, outro médio criativo e lateral). Posse de bola mantida acima dos 55-60% e muitos remates feitos à baliza. O problema é quando se perde a bola originando contra-ataque adversário. Aí é o cabo dos trabalhos porque não há compensação suficiente na equipa do Sporting: Custódio (bela época) não chega a todo o lado, Rui Jorge e Rogério são lentos a recuperar posições, os 3 médios ofensivos não têm (naturalmente) grande vontade em voltar à posição natural o mais rápido possível (talvez Rochemback o sinta). Muito se tem falado sobre o facto do Sporting defender mal. Se estudarmos os recentes golos sofridos, são bolas paradas, faltas de atenção ou falhas de eficácia defensiva e não lances de ataque continuado. Até porque o Sporting não permite ao adversário estar muito tempo a atacar. Mas o seu problema tem sido não concretizar toda esta qualidade em eficácia. Lembro-me de chegar ao final do jogo Nacional-Sporting e pensar: Peseiro, ao arriscar tudo com apenas 10 jogadores, incutiu o golpe final de mentalidade ganhadora nos jogadores. Perderam, é um facto, mas psicologicamente era fácil recuperar os jogadores daquela derrota. Provou-se com a boa vitória em Barcelos. Depois, a ida à Luz para a taça: grande primeiro tempo, lesão de Custódio, sofreu uma quebra mas manteve um bom nível de jogo. Teve-o na mão e deixou-o fugir. Lotaria dos penalties...derrota e eliminação de um dos objectivos da época. Pensei: bom, provaram que são melhores que o Benfica, também não será difícil recuperar os jogadores...mas já são duas... Por fim, vencer o Setúbal em casa, dava-lhes a liderança. Massacraram em termos de chances de golo, falharam golos escandalosos, sofrem um golo de meio campo e marcam um de...auto-golo! Final do jogo e Peseiro adopta o seguinte discurso (demasiadamente) optimista: "Massacrámos o adversário, a jogar assim seremos campeões!" Concordo com o mister, mas o que o Sporting demonstrou nos últimos 15 dias foi uma grande falta de "killer instinct" (instinto esse que também tem faltado aos seus rivais directos). É a equipa que melhor joga futebol, isso dá-lhe uma grande vantagem para vencer o campeonato. Mas, a continuar assim, se o conseguir, é por maior demérito dos demais do que por mérito próprio.

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Reflexão 

Recentemente, ficou na moda instaurar processos sumaríssimos pelas cotoveladas do futebol português. Tantas foram elas que o CD da Liga teve que voltar com a palavra de início de época atrás (não utilizar o vídeo para castigar jogadores) e decidir aplicar uns castigos e ganhar mais uns trocos com eles. Penso que foi já na semana passada que foi instaurado um processo sumaríssimo a Luís Fabiano e Pedro Emanuel por agressões durante o jogo com o União Leiria. As agressões ocorreram no mesmo jogo e os processos instaurados no mesmo dia. O CD da Liga reune à sexta-feira (!!!!) para decidir este tipo de processo. Se saír um castigo e a equipa jogar nesse dia...azar! Ah, e se o castigo for contestado pelo clube fica automaticamente suspenso. Assim aconteceu com o castigo a Pedro Emanuel (é que Pepe também está castigado e Jorge Costa lesionado, resta Ricardo Costa). E já agora: os clubes contestam o quê? Os "juízes" do CD da Liga castigam com base no vídeo. O que fazem os clubes? Levam a cassete do jogo filmada do outro lado do campo? Adiante... Curiosamente, a lista de convocados do Porto saíu antes do anúncio dos (possíveis) castigos. Mas, vendo a lista de convocados quase que nem era preciso anunciá-los. É que Pedro Emanuel foi convocado e Luís Fabiano não. Poucas horas depois, o anúncio formal do castigo a Luís Fabiano. Então afinal para quê reunir à sexta se os castigos são conhecidos (pelos clubes) antes disso?

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