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segunda-feira, outubro 30, 2006

Revolucao de Outubro 




Este senhor, que numa noite de Outono no inicio da decada de 90 pisou o relavdo do mitico Estadio Jose de Alvalade, faz hoje 46 anos.

quarta-feira, outubro 25, 2006

O dia D? 

Depois da humilhante derrota na Escócia, entre vitórias sobre os dois últimos classificados do campeonato, Fernando Santos tem um teste determinante no Porto. Uma derrota igual à de Glasgow (este Benfica tem uma tendência para perder por 3-0...) seria provavelmente o fim não oficial do treinador do Benfica. Não seria oficial porque, para não dar o braço a torcer sobre a péssima escolha feita, a dupla VV deixaria que Santos vivesse artificalmente durante mais umas semanas ou mesmo meses, caso em cada 4 derrotas obtivesse 1 vitória confortável.
Por seu turno, uma vitória ou um empate significaria um balão de oxigénio que poderia durar até fim da época, uma época certamente intranquila, com um fraco resultado no fim. Há treinadores com destinos marcados desde o início e Fernando Santos é um dele. Conseguirá ir contra o seu próprio destino?

Incompetência na Luz 

Se necessidades de provas havia relativas ao amadorismo dos dirigentes benfiquistas, o episódio dos bilhetes para o Dragão diz tudo. O caso é grave por várias razões. Desde logo porque mostra uma total falta de consideração pelos adeptos benfiquistas, privados de assistir ao jogo. Contudo, o mais grave é que mostra que se um assunto como o dos bilhetes para um clássico é tratado com esta ligeireza, muitos outros assuntos da gestão interna do clube serão tratados da mesma forma. Quem é que me garante que o Benfica não contrata determinado jogador porque deixam para o dia seguinte o contacto inicial?
Na verdade, a contratação do actual treinador do Benfica parece derivar de um processo semelhante. A ideia que fica é a de falta de ideias ou falta de disponibilidade de outros treinadores melhores, provavelmente contactados tardiamente. Ou talvez seja por indisponibilidade financeira, mas poderão os adeptos benfiquistas confiar na contabilidade da actual direcção? Quem nos garante que não existe na Luz um total relaxamento em termos de despesas correntes? Quem nos garante que com um pouco mais de rigor o Benfica não podia contratar melhor que Miguelitos e afins? Provavelmente não contrataria melhor. Porque o Benfica não tem nem um sistema de olheiros eficazes. Se tem, não apresenta resultados. Nem isso, nem uma estrutura que permita a passagem da formação para a equipa principal dos melhores jovens. Falar na grande escola do Sporting é muito bonito, mas a verdade é que a nível interno o domínio ao nível das competições das camadas jovens é pouco ou nenhum. Se assim é, para onde vão os jovens do Benfica que são bons para jogar contra Nanis e companhia enquanto jovens, mas depois desaparecem do mapa? Na volta, essa escolha está nas mãos de uma só pessoa que dia sim, dia não se esquece das suas obrigações...

sábado, outubro 21, 2006

Hilario(us) 

Is having a silly name an advantage?

Hilario's heroics for Chelsea against Barcelona were surely the reaction of man desperate to prove his name wrong.

Barney Ronay
October 21, 2006 01:00 AM

It wasn't hard to imagine what we might get from the Chelsea goalkeeper Hilario this week. Shunted into the limelight against Barcelona in bizarre circumstances, Hilario appeared little more than a punchline waiting to happen. The first mention of the mysterious Portuguese third-string conjured an image of some cartwheeling hysteric: a pointer, a flapper, a man with wild and unruly tracksuit bottoms. It wasn't just his name. We heard talk of a famously gaffe-strewn showing against Manchester United. There were references to his wealthy upbringing and university education: the pampered Hilario emerges from his ivory tower to flail and simper in the Stamford Bridge goalmouth. But mainly it was just the fact that he was called Hilario.

Names are very important in football. The most promising Scotland team of recent times took the field at Euro 92 with an unbreakable backbone of seven players called "Mc" (McKimmie, McStay. McPherson, McCall, McAllister, McCoist and McClair). Brazil's mastery of the arresting football moniker has always been closely linked to its domination of the game itself. Not that Brazilian names have ever been happy just standing still. The days have long gone when a typical player might be called something like Djalminho Juninoberto. After a brief experiment with the flashy (Wagner, Mozart and Bismarck all played in Germany recently) a generation of prosaic and almost wilfully dull single-name Brazilian footballers has emerged. Recent exports have included the strikers Jo, Fred and Alan and the defender Roger, who sound more like a pub five-a-side team than men capable of performing 17 stepovers and an overhead donkey kick.

English football has always been deeply conservative in this area. Popular early names like Cecil Wingfield-Stratford and Cuthbert Ottoway, England's first captain, were replaced en masse during the game's Golden Age, with its hordes of Alfs, Stans and Tommys. More recently the 1980s were marked by the brutalist monotony of the Paul-Gary-Trevor era. One study after the 1986 World Cup produced the alarming statistical projection that by 2004 every single player in English football would be called "Gary Stevens".

Sadly, genuinely silly names have rarely coincided with success on the field. Australia once had a goalkeeper called Norman Conquest. Harry Daft won five England caps, while Segar Bastard fell out of favour after just one. Of current players The Seychelles' Johnny Moustache has yet to hit the big time, while midfielder Frank Awanka remains unknown outside Luxembourg.

Which brings us back to the man himself: Hilario! What a presence! The Chelsea stand-in was utterly unflappable against Barcelona. Would a goalkeeper not steeled by a long struggle with his own unfortunate surname have been so ready to rush out and block Lionel Messi's early shot? Without his troublingly pointless university education would he have had the presence of mind to flop heroically on top of harmless strikes at goal, wasting valuable seconds? Possibly not.

Even better news for Chelsea fans. Should Hilario go missing they now have a ready-made deputy on the bench. His name? Yves Makabu Ma Kalambay.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Jardel contra João Pinto 

É este o título da notícia d'O Jogo referente ao encontro de hoje entre Beira-Mar e Braga. Tenho por várias vezes referido a falta de protagonismo dos jogadores de clubes que não os três grandes, muitas vezes ajudado pelas consecutivas rotatividades de plantel que impedem que um jogador se torne referência na equipa. Como tal, e apesar do protagonismo destes dois jogadores advir mais do seu passado como jogadores de Benfica, Porto e Sporting, e sempre bom constatar que quem quiser pode hoje ver um jogo entre "naã-grandes" onde mesmo assim há duelos interessantes a seguir.
O que me suscitou interesse nesta notícia, não foi, contudo o duelo em si, mas a forma como este foi anunciado: "Jardel contra João Pinto" é uma expressão totalmente fria, sem qualquer tipo de emotividade ou mesmo criativdade jornalística. Jardel foi o maior goleador do futebol português nos últimos 20 anos e João Pinto foi provavelmente o jogador mais mediático do nosso campeonato na última década. Alem do mais, Jardel e João Pinto passaram de rivais a colegas e agora serão novamente rivais. É demasiado rica a história destes dois jogadores para merecer um simples "x contra y". Mais, se Portugal fosse um país onde o futebol fosse uma actividade equilibrada, este duelo seria capa da imprensa desportiva e não afirmações banais do banal treinador do Benfica...

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