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segunda-feira, junho 12, 2006

Portugal-Angola 

Foi bom mas soube a pouco. Marcar aos 4 minutos de jogo deu-nos a tranquilidade que um jogo destes exigia visto que seria uma questão de ver quanto tempo levaríamos a marcar o primeiro golo. Angola nunca assumiu nenhum risco e a troca de Akwá por Mantorras deixou bem vincada a opção do técnico angolano: a superioridade da equipa teria que ser na zona intermediária. Conseguiu-a por alguns momentos mas foi quase sempre inconsequente esse domínio.
Já Scolari surpreendeu: com a ausência de Deco por lesão, deu a titularidade a Simão, passando Figo para o meio. Mas a verdadeira surpresa foi a titularidade de Tiago que apenas a justificou pela qualidade de passe apresentada na segunda parte. De resto, pouco ou nada se entendeu com Petit nas marcações sendo que Angola efectuou demasiados remates de meia distância. Penso que será assim enquanto Scolari for seleccionador: a partir do momento em que estejamos em vantagem, há que geri-la, seja contra quem for.
A nível individual, realce para Figo, sem dúvida o melhor elemento da equipa, o verdadeiro capitão que foi decisivo para a vitória. Pauleta voltou a facturar e Ricardo segurou a vantagem. Pela negativa, Petit, Tiago e Cristiano Ronaldo que denota excesso de individualismo e vontade de exercer um protagonismo que, pelos vistos, apenas Figo está preparado para ter.Segue-se o Irão que denotou ser uma equipa interessante e entrosada. Apesar dos erros defensivos e da incapacidade de parar as bolas paradas bem estudadas pelo selecção do México.

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