Teóricos da Bola

O Porto de Co Adriaanse joga bom futebol. Joga futebol atacante. Joga futebol de risco. Ninguém duvida disso. Mas o futebol (principalmente o de risco) tem amargos de boca e ontem aconteceu isso mesmo. Tiveram pela frente uma equipa que defendeu relativamente bem e que soube contra-atacar muitissimo bem.
Mas, mais uma vez, destacou-se o factor mais negativo desta equipa do Porto. A equipa defende à zona e não mete o pé. Não faz faltas. Não vê amarelos. E quem ataca daquela forma, sacrifica alguma coisa cá atrás, por isso os 4 da defesa mais Ibson e Lucho têm de ser mais agressivos. Sem essa agressividade, há...passividade. E foi assim que o Porto sofreu 2 golos em contra-ataque.


P.S. - A nível interno, o Porto não tem muito que se preocupar. Sempre que não estiver a ganhar aos 75 minutos, fará entrar 2 homens para a frente e só por azar não ganhará o jogo. É que as equipas portuguesas não sabem como anular (contra atacando) um ataque tão marcante.
 

Não sou um “fã” da bola. Teorizar sobre este fenómeno é, portanto, para mim um exercício de puro amadorismo. Faltam-me as bases. Mas se há algo que tenho vindo a constatar nos últimos tempos é que os métodos e condições de treino no futebol tem vindo a harmonizar-se. A prática demonstra que a disparidade de orçamentos, o historial e outros aspectos contam pouco face a equipas bem preparadas a nível físico e psicológico. Assim se pode explicar o fenómeno azul que varreu a Europa, após ter deixado para trás formações como o ManUnited ou o Deportivo da Coruña. Com isto, tento explicar que, apesar de anormal, a vitória do Artmedia não é surpreendente. Mais ainda quando Co-Adrianse se apresenta como um técnico preocupado apenas com que o que a equipa deve fazer do meio campo para a frente. Os centrais parecem perdidos. Ricardo Costa é um poço de infantilidade e Bruno Alves um jogador apagado. Os defesas laterais são improvisados e bastante irregulares nas suas actuações. César Peixoto, por exemplo, é capaz do melhor e do pior. Aliás tem-se visto um fenómeno curioso no F.C. Porto este ano. Os defesas têm desvirtuado a sua função: marcam mas deixam marcar. César Peixoto estreou-se com três golos mas, desde então, tem tido exibições paupérrimas. Pepe encarnou o ponta-de-lança que faltava ao Porto em Glasgow, mas permitiu o golo que deu a vitória aos escoceses. Face a este cenário, pergunto-me se o bicho ainda não teria um papel importante para o sucesso dos dragões
 

So se for o bicho carpinteiro:)
 

Eu voto no Bicho. Jorge Costa é muito bom e faz falta àquela equipa. Bruno Alves a capitão dá-me vontade de rir. E é como o Luis diz, os defesas marcam mas deixam sofrer! César Peixoto a lateral era giro ser em Old Trafford. Não é lateral, nem nunca foi. Nem desenrasca (só naquela táctica porque os laterais não defendem). É como Tello no Sporting.
Com Bicho aquilo encarreira.
 

Bem me parecia (infelizmente) que a bela e extensa representação portuguesa na Taça UEFA não vai ser uma realidade!

Parece-me que este prógnostico era uma clara achega aos clubes portugueses na champions league, mas parece que o "desejo" saiu á casa!

O que lamento, pq torço por todos os clubes portugueses nas competições europeias! Precisamos de pontos para o ranking!