<$BlogRSDURL$>

sexta-feira, junho 11, 2004

Grupo B 

É um grupo feito à medida para França e Inglaterra. A selecção gaulesa, de longe a melhor da Europa e porventura do mundo, terá em Portugal a oportunidade de apagar a má imagem deixada em terras asiáticas. Com uma espinha dorsal que se mantém inalterada há pelo menos 4 anos, destacam-se, para além do mítico franco-argelino Zinedine Zidane, aqueles que jogam há várias épocas na hiper-competitiva Premiership. Henry, Vieira, Pires, Gallas, Desailly, Saha, jogadores há muito habituados a competir ao mais alto nível, terão apenas como handicap o cansaço acumulado nas respectivas competições domésticas e da Uefa. Jacques Santini, treinador dos franceses, não terá vida fácil, sobretudo após ter decidido comprometer-se com o Tottenham ainda antes do início do campeonato. Apesar de ser uma das grandes favoritas, a selecção francesa irá terá que saber ultrapassar as suas mais recentes carências ofensivas – Trezeguet teve uma época para esquecer na Juventus, e o grande talento do Auxerre/Liverpool Djibril Cissé está suspenso pela Uefa...ahhh se Didier Drogba, jovem avançado do Marselha, não jogasse pela Costa do Marfim....Muito vai depender dos momentos de génio de Zizou e Henry...
Já a Inglaterra de Eriksson demora a convencer. Com exibições por demais irregulares (aquele empate em casa com a Macedónia na fase de qualificação...), os ingleses possuem no entanto jogadores capazes de decidir uma partida em puros momentos de genialidade. Michael Owen, jovem atacante mas já consagrado pela France Football com o seu Ballon d´Or, terá agora oportunidade de recuperar a magia de outros tempos (quem não se lembra das memoráveis exibições no mundial 98? O golo contra a Argentina é sinal evidente de estarmos na presença de um pequeno deus da bola). Owen, que ainda não aceitou a proposta de renovação do seu Liverpool, pretenderá também encantar aqueles que por terras de Espanha e Itália o observam há já muitos anos. E se Owen se transformasse no novo galáctico madrileno 04/05?
Quanto a Croácia e Suiça, estão uns bons furos abaixo dos seus 2 adversários. Os croatas de Baric têm apesar de tudo capital humano suficiente para provocar uma ou outra surpresa...com uma linha avançada composta por Olic, agora treinado por Artur Jorge no CSKA de Moscovo, e o nosso conhecido Tomo Sokota, os de Zagreb terão que mostrar mais consistência do que aquela demonstrada em 2002. Capazes de bater a poderosa Itália, mas incapazes de não sucumbir ás mãos do frágil Equador...
A Suiça, uma das surpresas da fase de qualificação, possui um grupo de jogadores com pouca experiência nestas andanças. Baseando-se no grupo campeão do FC Basileia (aquele que encantou a europa dos campeões há pouco mais de dois anos), a selecção dos Alpes debate-se com inúmeras lesões de jogadores-chave. Mantendo o veteraníssimo Stephane Chapuisat como cabeça de cartaz, será difícil aos suiços evitar o último lugar do grupo.

Comments: Enviar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?